sábado, 26 de junho de 2010

SÍNDROME DO PÂNICO


De repente fiquei arfante! Não conseguia mais respirar. Meu coração começou a ter mil batimentos por minuto. Minhas mãos começaram a suar. Minha mandíbula travou. Não conseguia nem mais falar. Estava sozinha em casa com meu filho que tinha uns cinco anos. Sensação de morte iminente. Foi assim que a doença que leva o título dessa postagem chegou em minha vida... E ela chegou sem avisar e foi tomando conta de toda a minha rotina, a rotina do meu filho, do meu marido, da minha mãe, pai, irmãos... Todos estavam vivendo em função de mim. Quando percebi, não saía mais de casa, não conversava com mais ninguém, só tinha medo de ter outra crise: na verdade medo de sentir medo. Gostaria de mostrar para as pessoas que têm essa doença que parece que não vai acabar, que um dia ela se vai, se vai mesmo! Há uns três anos não tenho mais crises nem medo de tê-las. Hoje até rio das crises que tive, com pessoas à minha volta, dizendo: "calma é só uma crise" e eu num turbilhão de sentimentos loucos e aquela mesma sensação de morte iminente, horrível, terrível, aperto no peito, que parece que vai esmagar! Mas saí dessa! Hoje rio de tudo o que eu sentia e ainda sinto, ao ler uma bula de remédio no local contra-indicações e começar a sentir tudo o que está escrito lá! rsrsrsrsr Calma! Não é nada!, penso. Mas se vc está sofrendo desse mal, aclame-se, tudo vai passar. E digo que tudo depende de você. De acreditar que não tem nada, que você é melhor que essa terrível doença, que não desejo ao meu pior inimigo. Confiança e auto-estima são as palavras chave pra vencer a tal de síndrome do pânico.

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