sábado, 12 de novembro de 2011

Quando nossa família tomou a decisão de "pegá-la" pra gente, quem foi buscá-la fui eu. Encontrei-a com os olhinhos redondos meio sonolentos, quando peguei-a no colo , estava com muita febre. Lembro que levei-a pra casa da minha mãe, que não era mais minha casa e minha mãe cuidou dela. Logo ficou boa e rastejava pela casa e, ainda, tudo que achava colocava na boca. Eu, diferente dos outros, não achei que ela me "tomou" nada: nem mãe, nem pai, nem irmão, nem irmã, pelo contrário, achava que deveria ajudar na educação, nos "modos"... Queria que ela confiasse em mim, gostasse de mim. O tempo passou e ela, bem na verdade, foi se afastando de mim. Hoje está linda! Cabelos de Pocahontas. Muito linda! E agora parece que a gente tem muito mais afinidades do que eu imaginava. Mas tenho uma dúvida cruel do seu futuro. Gostaria que fosse um futuro brilhante, como se minha filha fosse. Desejo tudo de muito, muito melhor a ela. Te amo Bibica!

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